“Era a tarde mais longa de todas as tardes que me acontecia, eu esperava por ti, tu não vinhas, tardavas e eu entardecia”.
Ary dos Santos
quarta-feira, 27 de março de 2013
segunda-feira, 25 de março de 2013
Humble me with your words & actions
Went out on a limb
Gone too far
Broken down at the side of the road
Stranded at the outskirts and sun's creepin' up
Baby's in the backseat
Still fast asleep
Dreamin' of better days
I don't want to call you but you're all I have to turn to
What do you say
When it's all gone away ?
Baby I didn't mean to hurt you
Truth spoke in whispers will tear you apart
No matter how hard you resist it
It never rains when you want it to
You humble me Lord
Humble me Lord
I'm on my knees empty
You humble me Lord
You humble me Lord
Please, please, please forgive me
Baby Teresa got your eyes
I see you all the time
When she asks about her daddy
I never know what to say
Heard you kicked the bottle
And helped to build the church
You carry an honest wage
Is it true you have somebody keeping you company ?
What do you say
When it's all gone away ?
Baby I didn't mean to hurt you
Truth spoke in whispers will tear you apart
No matter how hard you resist it
It never rains when I want it to
You humble me Lord
Humble me Lord
I'm on my knees empty
You humble me Lord
You humble me Lord
Please, please, please forgive me
E agora que estamos na última semana de Março...
...e tenho a ousadia de dizer que já posso fazer análises ao que foi o primeiro trimestre do ano, que isto numa semana não deve alterar muito o que foram 3 meses.
Então muito sucintamente, que o tempo não está para deambulações nas palavras...
FODA-SE
Que venha o próximo trimestre....
Então muito sucintamente, que o tempo não está para deambulações nas palavras...
FODA-SE
Que venha o próximo trimestre....
sexta-feira, 22 de março de 2013
quarta-feira, 20 de março de 2013
A primavera já chegou, mas o Inverno ainda se faz sentir
O olhar perdia-se no horizonte dos prédios que via da sua janela, café quente na mão, numa tentativa vã de sentir menos frio e tudo o que pensava era na a sua história de amor que deveria durar para sempre, mas este inverno tinha sido demasiado rigoroso.
A sua história de amor deveria ter durado para sempre, esse era o plano, era a sua promessa, mas as temperaturas frias desta estação tinham gelado o coração do seu amor e ali ficou, com uma casa sem telhado que o vento arrancou.
E a chuva caía no seu rosto e gelava, um gelo que só derreteria com o amor da sua amada.
Sim, a sua história de amor deveria ter durado para sempre e, na tentativa de precipitar a Primavera entregou o seu coração a ela, não caramba, entregou o seu coração a Ela! acatando as decisões , mesmo sabendo que o iriam condenar a uma morte, lenta e dolorosa.
O horizonte mantinha-se intacto, o café esfriava, mas não o sentia, porque nada o conseguia aquecer. Tinha usurpado todo o amor noutros Invernos e nada sobrou para enfrentar este, que agora, dizem, já acabou.
Como é que um amor que deveria ter durado para sempre, que deveria ser contado numa fotografia de mãos dadas e enrugadas, a preto e branco, porque o amor tem de ser vivido a preto e branco e experienciado a vermelho e rosa, está a ser vivido a tons de azul.
Enquanto bebia o resto do café e se afastava da janela pensava, o nosso amor deveria ter durado para sempre em vez de ficar cristalizado no passado.
A sua história de amor deveria ter durado para sempre, esse era o plano, era a sua promessa, mas as temperaturas frias desta estação tinham gelado o coração do seu amor e ali ficou, com uma casa sem telhado que o vento arrancou.
E a chuva caía no seu rosto e gelava, um gelo que só derreteria com o amor da sua amada.
Sim, a sua história de amor deveria ter durado para sempre e, na tentativa de precipitar a Primavera entregou o seu coração a ela, não caramba, entregou o seu coração a Ela! acatando as decisões , mesmo sabendo que o iriam condenar a uma morte, lenta e dolorosa.
O horizonte mantinha-se intacto, o café esfriava, mas não o sentia, porque nada o conseguia aquecer. Tinha usurpado todo o amor noutros Invernos e nada sobrou para enfrentar este, que agora, dizem, já acabou.
Como é que um amor que deveria ter durado para sempre, que deveria ser contado numa fotografia de mãos dadas e enrugadas, a preto e branco, porque o amor tem de ser vivido a preto e branco e experienciado a vermelho e rosa, está a ser vivido a tons de azul.
Enquanto bebia o resto do café e se afastava da janela pensava, o nosso amor deveria ter durado para sempre em vez de ficar cristalizado no passado.
segunda-feira, 11 de março de 2013
Wonderlust King *
A frustração de confundir liberdade com libertinagem, não prevendo os impactos das decisões próprias nas vidas de quem nos rodeia é algo que me cerca cada vez mais.
Olho em volta e vejo adolescentes ou novos adultos num conflito enorme, por estarem a lutar sem causa, sem terem memórias de passado para construir o futuro.
E o efeito de contágio que estas emoções têm nos velhos adultos que ao chegarem a meio da vida entram numa espiral de conflitos de existência, pela adolescência inconsequente que não se teve ou que já passou há tanto tempo que a lembrança das angústias dessa idade são memórias felizes...e corre-se em sprint na perseguição desse "Eighteen till I die".
A perseguição das experiências que não se viveram, dos sonhos de criança que não se realizaram, esquecendo-se os sonhos de Adultos.
O peso da responsabilidade transforma-se em amarras que prendem a um presente que não satisfaz, e corre-se, desenfreadamente, olhando em frente sem notar que a construção desse carril de comboio arrasa toda a natureza em volta, sem trazer o almejado progresso.
*musica de Gogol Bordello
Olho em volta e vejo adolescentes ou novos adultos num conflito enorme, por estarem a lutar sem causa, sem terem memórias de passado para construir o futuro.
E o efeito de contágio que estas emoções têm nos velhos adultos que ao chegarem a meio da vida entram numa espiral de conflitos de existência, pela adolescência inconsequente que não se teve ou que já passou há tanto tempo que a lembrança das angústias dessa idade são memórias felizes...e corre-se em sprint na perseguição desse "Eighteen till I die".
A perseguição das experiências que não se viveram, dos sonhos de criança que não se realizaram, esquecendo-se os sonhos de Adultos.
O peso da responsabilidade transforma-se em amarras que prendem a um presente que não satisfaz, e corre-se, desenfreadamente, olhando em frente sem notar que a construção desse carril de comboio arrasa toda a natureza em volta, sem trazer o almejado progresso.
*musica de Gogol Bordello
sexta-feira, 8 de março de 2013
quinta-feira, 7 de março de 2013
Ora que a ideia está porreira - parte 2
Sim senhor, deixa de haver cá cestos e cestinhos espalhados pela cozinha...e a ideia para armazenar o pão? sim senhor...
quarta-feira, 6 de março de 2013
Só para a alegria de..
...oleosidade que a minha pele produz,
...das borbulhas que têm uma taxa de natalidade superior à da Nigéria,
...da bela das gorduras localizadas
Comia agora e ficava toda satisfeita um par destas coisinhas fritas...
A falta que me faz a Feira Popular...
...das borbulhas que têm uma taxa de natalidade superior à da Nigéria,
...da bela das gorduras localizadas
Comia agora e ficava toda satisfeita um par destas coisinhas fritas...
A falta que me faz a Feira Popular...
terça-feira, 5 de março de 2013
Quando os números são letras
Com a crise instalada no País, e as discussões acesas sobre os cortes nos vários segmentos são várias, as opiniões circulam.
Seja da população em geral, seja dos media, dos próprios governantes ou das chamadas elites sociais, que na minha modesta opinião não se podem marcar com esse adjectivo.
O que mais me aflige nos debates dos cortes públicos é a falta de consideração que, uma balança tem dois pratos, que os problemas e as suas soluções não podem ser vistas por lados extremos...do género: ou estou a favor ou estou contra..há sempre O depende...e não, não se pode e, será catastrófico se se aplicar uma mesma solução quando o tema é geral, mas as especificidades não o são.. Apesar de estar sobre um grande chapéu-de-chuva, nunca consigo ficar integralmente seca, há um vento que sopra de um lado e outra corrente que sopra de outro.
Ora, especificando...os cortes das pensões...
Muita discussão, Muito debate e muita indignação, justa (e ponto final parágrafo)
Agora, problema: é preciso cortar na despesa do Estado e uma das suas rubricas são as pensões. Solução: cortas as pensões.
O que eu oiço?
De um lado um Não, do tamanho da eternidade, e do outro argumentos como "as pensões são acima do que se descontou, portanto têm de ser cortadas" (apesar das aspas julgo que não é contextual).
Ora, ambos têm razão. (ponto final parágrafo)
Se é verdade que pessoas houveram, nomeadamente os deputados da Assembleia da República que não descontaram para os níveis de pensões que auferem também é verdade que muitas pessoas descontaram no seu vencimento 14 meses para segurança social e não 12, sim 14, uma diferençazinha de 2 meses que tem impacto!!!
É verdade que muitos dos pensionistas são antigos agricultores e que nunca apresentaram de declarações de rendimentos,
É verdade que muitos pensionistas viveram grande parte da sua vida activa nas ex-colónias e com o 25 de Abril, a Metrópole abriu as portas a todos estes Portugueses, porque, lá está, são e eram-no na altura da descolonização.
É verdade que a politica de Estado Social implica a distribuição de pensões por invalidez, doença ou exclusão social que, por vezes, até são pessoas que poderiam estar a trabalhar e descontar em actividades que se adaptassem ás suas condições e não o estão.
E tudo isso é um fatia enorme na despesa da Segurança Social, e tudo isso implica que, sem renovação de gerações e com as poucas que existem a emigrar, a própria Segurança Social esteja nas lonas e sem dinheiro (claro que não vamos falar noutros factores, como o desvio dos valores para obras públicas e afins).
Mas também é verdade que há uma grande parte da população que descontou para ter direito à sua pensão, e descontou de acordo com umas regras do jogo e que mudaram agora em benefício desse Monstro das Bolachas chamado Estado o que é, no mínimo uma desconsideração. E deve-se lutar, lutar para não se terminar em pobreza depois de uma vida de trabalho e descontos.
Outra das indignações que presencio são os valores das pensões, sim existem pessoas que recebem cerca de €300 mensais, e sejamos justos, não dá quase para a electricidade aos níveis que estamos actualmente, mas e eu pergunto: Houve descontos para muito mais? é que o problema é que as pessoas podem ter trabalhado uma vida inteira e não ter no fim da vida activa o equivalente, e o fosso alarga-se quando outros antigos trabalhadores também não descontaram o equivalente para receber €5.000 de pensão. Aí sim está a injustiça contra a qual é necessário lutar.
Agora, não me venham com indignações se alguém, do sector privado, empreendedor e gerador de riqueza no País e criador de emprego, até podem ser empregos precários mas que na sua vida activa investiu na Economia do País e por acaso (ou não até pode ter sido muito beneficiado por acordos com o Estado) auferem uma pensão de milhares de euros. É justo? na minha opinião? É....se descontou para tal, É. (ponto final paragrafo)
Ahh e tal..mas a pensão média são €1.000 (julgo que é um pouco inferior), e o individuo recebe milhares de euros, pois...eu também queria, mas infelizmente não consigo criar rendimentos para descontar nesses níveis portanto quando chegar a minha vez de ter uma pensão...olha...nem existirá, isso sim é uma injustiça..porque eu descontei para outros que não o fizeram receberem a sua pensão.
O modelo leva tempo a ajustar, tempo esse que dilatará se continuarmos nesta politica de fazer emigrar a população jovem activa, aquela que realmente pode equilibrar as finanças do País. E é injusto para os que hoje ou amanhã não recebem e descontaram, agora para os outros..para os outros haver cortes é justo..e deveria haver uma dualidade de critérios no corte de pensões, e deveria haver um debate sério sobre este tema e, infelizmente, não há. (ponto final parágrafo)
Seja da população em geral, seja dos media, dos próprios governantes ou das chamadas elites sociais, que na minha modesta opinião não se podem marcar com esse adjectivo.
O que mais me aflige nos debates dos cortes públicos é a falta de consideração que, uma balança tem dois pratos, que os problemas e as suas soluções não podem ser vistas por lados extremos...do género: ou estou a favor ou estou contra..há sempre O depende...e não, não se pode e, será catastrófico se se aplicar uma mesma solução quando o tema é geral, mas as especificidades não o são.. Apesar de estar sobre um grande chapéu-de-chuva, nunca consigo ficar integralmente seca, há um vento que sopra de um lado e outra corrente que sopra de outro.
Ora, especificando...os cortes das pensões...
Muita discussão, Muito debate e muita indignação, justa (e ponto final parágrafo)
Agora, problema: é preciso cortar na despesa do Estado e uma das suas rubricas são as pensões. Solução: cortas as pensões.
O que eu oiço?
De um lado um Não, do tamanho da eternidade, e do outro argumentos como "as pensões são acima do que se descontou, portanto têm de ser cortadas" (apesar das aspas julgo que não é contextual).
Ora, ambos têm razão. (ponto final parágrafo)
Se é verdade que pessoas houveram, nomeadamente os deputados da Assembleia da República que não descontaram para os níveis de pensões que auferem também é verdade que muitas pessoas descontaram no seu vencimento 14 meses para segurança social e não 12, sim 14, uma diferençazinha de 2 meses que tem impacto!!!
É verdade que muitos dos pensionistas são antigos agricultores e que nunca apresentaram de declarações de rendimentos,
É verdade que muitos pensionistas viveram grande parte da sua vida activa nas ex-colónias e com o 25 de Abril, a Metrópole abriu as portas a todos estes Portugueses, porque, lá está, são e eram-no na altura da descolonização.
É verdade que a politica de Estado Social implica a distribuição de pensões por invalidez, doença ou exclusão social que, por vezes, até são pessoas que poderiam estar a trabalhar e descontar em actividades que se adaptassem ás suas condições e não o estão.
E tudo isso é um fatia enorme na despesa da Segurança Social, e tudo isso implica que, sem renovação de gerações e com as poucas que existem a emigrar, a própria Segurança Social esteja nas lonas e sem dinheiro (claro que não vamos falar noutros factores, como o desvio dos valores para obras públicas e afins).
Mas também é verdade que há uma grande parte da população que descontou para ter direito à sua pensão, e descontou de acordo com umas regras do jogo e que mudaram agora em benefício desse Monstro das Bolachas chamado Estado o que é, no mínimo uma desconsideração. E deve-se lutar, lutar para não se terminar em pobreza depois de uma vida de trabalho e descontos.
Outra das indignações que presencio são os valores das pensões, sim existem pessoas que recebem cerca de €300 mensais, e sejamos justos, não dá quase para a electricidade aos níveis que estamos actualmente, mas e eu pergunto: Houve descontos para muito mais? é que o problema é que as pessoas podem ter trabalhado uma vida inteira e não ter no fim da vida activa o equivalente, e o fosso alarga-se quando outros antigos trabalhadores também não descontaram o equivalente para receber €5.000 de pensão. Aí sim está a injustiça contra a qual é necessário lutar.
Agora, não me venham com indignações se alguém, do sector privado, empreendedor e gerador de riqueza no País e criador de emprego, até podem ser empregos precários mas que na sua vida activa investiu na Economia do País e por acaso (ou não até pode ter sido muito beneficiado por acordos com o Estado) auferem uma pensão de milhares de euros. É justo? na minha opinião? É....se descontou para tal, É. (ponto final paragrafo)
Ahh e tal..mas a pensão média são €1.000 (julgo que é um pouco inferior), e o individuo recebe milhares de euros, pois...eu também queria, mas infelizmente não consigo criar rendimentos para descontar nesses níveis portanto quando chegar a minha vez de ter uma pensão...olha...nem existirá, isso sim é uma injustiça..porque eu descontei para outros que não o fizeram receberem a sua pensão.
O modelo leva tempo a ajustar, tempo esse que dilatará se continuarmos nesta politica de fazer emigrar a população jovem activa, aquela que realmente pode equilibrar as finanças do País. E é injusto para os que hoje ou amanhã não recebem e descontaram, agora para os outros..para os outros haver cortes é justo..e deveria haver uma dualidade de critérios no corte de pensões, e deveria haver um debate sério sobre este tema e, infelizmente, não há. (ponto final parágrafo)
e para terminar a levada de Post´s...
...E as greves da TAP na altura da Páscoa? heim?!?!
...Continuem, não falta muito para a falência técnica e para a venda ao desbarato de uma das chamadas "Bandeiras Nacionais".
Resumindo, mais um bom trabalho dos excelentes sindicatos deste País.
...Continuem, não falta muito para a falência técnica e para a venda ao desbarato de uma das chamadas "Bandeiras Nacionais".
Resumindo, mais um bom trabalho dos excelentes sindicatos deste País.
Dreaming
Um mês e meio...
Um mês e meio...
Um mês e meio...
É repetir o Mantra durante várias vezes ao dia para manter a sanidade mental...
Repete...
Um mês e meio...
Um mês e meio...
Um mês e meio...
Um mês e meio...
Um mês e meio...
É repetir o Mantra durante várias vezes ao dia para manter a sanidade mental...
Repete...
Um mês e meio...
Um mês e meio...
Um mês e meio...
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