As histórias dos príncipes encantados que resgatam as princesas em apuros têm de acabar, não se pode continuar com esse tipo de educação às meninas pequeninas, que assim desde cedo começam a sonhar que a vida é esperar que o seu cavaleiro chegue cavalgando no seu lindo e imponente cavalo branco.
A verdade é que essas magias de um mundo perfeito levam-nos numa vida inteira a sonhar com aquilo que, se repararmos bem, nem é o nosso ideal.
Sempre tive tendência para encontrar justificações para os actos das bruxas das histórias de encantar: "ahh..tadinha..ela só queria era ser amada..." ou " não ela até tem razão trabalha, trabalha, trabalha..e depois a princesa bonita é que fica com o príncipe!" sim, nunca eram razões muito válidas.
Mas deve ter sido por isso que nunca fiquei trancada à espera de um amor perfeito (até porque à partida tem de se colocar a questão do que é o amor perfeito?) ou à espera feita donzela que a minha vida virasse um mar de rosas da noite para o dia, mas isso não quer dizer que não fosse e não continuasse a ser uma eterna sonhadora romântica.
É verdade que encontrei o meu amor à primeira vista, o meu romance de uma vida só, mas também é verdade que o amor não é inocente nem casto (pelos menos da maneira que os filmes de Walt Disney fazem transparecer).
E por estar a viver a fase em que todos os momentos são motivos de celebração deixo-vos aqui o local onde a Cinderela e o seu Príncipe (sempre me fez confusão a personagem nunca ter nome, é sempre príncipe) dançarão a sua valsa.
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