segunda-feira, 30 de julho de 2012

Se...

...Um dia aprender 1 milésimo do que este senhor sabe de piano fico orgulhosa de mim...
...Um dia este senhor deixar de fazer música fico deprimida durante uma eternidade...
...estava em mood depressivo, este senhor lavou-me a alma...

Que maravilha de banda.
Que maravilha de noite.




quinta-feira, 26 de julho de 2012

Catarse ou...*


O cursor apresenta-se intermitente à espera de uma frase, uma palavra que seja e nada, nem um som vindo das teclas, ela não sabia o que escrever, como exprimir todas as emoções que aquela música lhe trazia?
Como traduzir a pele de galinha que o som do piano lhe causava, porquê? Porque é que a mistura daquelas vozes femininas em coro com a fúria do dedilhar nas escalas de sustenidos e bemóis lhe faziam chorar?
Não sabia explicar, só se sentia afundar na depressão. Só se lembrava daquela criança vestida de túnica aos quadrados brancos e pretos, camisa branca, meias castanhas subidas até ao joelho, como ditavam as regras. Aquelas vozes transportavam-na para a criança perdida em corredores intermináveis com paredes em azulejo azul e branco e chão de laje vermelha. Onde existem tarefas por realizar e horários para serem cumpridos, onde a janela para a infância está apenas aberta entre a 19h30 e as 21h30, a seguir? A seguir apagam-se as luzes e o dia passou.
O dia transformou-se em dias, em semanas e o tempo começou a contar-se em anos.
Como se contam os anos dessa realidade? Em tempo que nela se permaneceu ou que nela viveu?
Mas, mas porque é que aquela musica a fazia sentir tão desprotegida, tão deprimida, tão à mercê de quem não conhece?
A melodia dá-lhe uma sensação de falta, mas de quê? O que é que falta?
Não quer responder.
Não pode.
Ainda dói.
Meu Deus, então porquê o orgulho em ter sido aquela criança perdida nos corredores, escondida na sala dos instrumentos, mergulhada nas oitavas do piano que durante uma hora lhe concedia o conforto necessário para o resto do dia.
As vozes mais agudas e a depressão a impregnar-se-lhe na pele.
Pára, retira os phones dos ouvidos, não mergulhes no passado. Tu és tão feliz, para quê? Qual é o sentido? Qual o propósito? Afasta-te.
Como se contam os anos dessa realidade? Em tempo que nela se permaneceu ou que nela viveu?
Como se contam os anos dessa realidade? Em tempo que nela se permaneceu ou que nela viveu?
Como se contam os anos dessa realidade? Em tempo que nela se permanece ou que nela vive?






*...Scala & Kolacny Brothers a interpretarem Creep de Radiohead

I see foolish people - part II

Do you feel like a chain store?

Practically floored
One of many zeros
Kicked around bored
Your ears are full but your empty
Holding out your heart
To people who never really
Care how you are

So give me Coffee and TV
History
I've seen so much
I'm goin blind
And i'm braindead virtually
Sociability
It's hard enough for me
Take me away from this big bad world
And agree to marry me
So we can start all over again

Do you go to the country
It isn't very far
There's people there who will hurt you
Cos of who you are

Your ears are full of the language
There's wisdom there you're sure
'Til the words start slurring
And you can't find the door

So give me Coffee and TV
History
I've seen so much
I'm goin blind
And i'm braindead virtually
Sociability
It's hard enough for me
Take me away from this big bad world
And agree to marry me
So we can start all over again

So give me Coffee and TV
History
I've seen so much
I'm goin blind
And i'm braindead virtually
Sociability
It's hard enough for me
Take me away from this big bad world
And agree to marry me
So we can start all over again

Oh...we could start over again
Oh...we could start over again
Oh...we could start over again
Oh...we could start over again

Blur - Coffee & TV


Quando me faltam as palavras recorro a quem já disse o que havia para se dizer...

I see foolish people* - Part I

Are you aching for the blade
That's o.k.
We're insured
Are you aching for the grave
That's o.k.
We're insured
We're getting away with it all messed up
Getting away with it all messed up
That's the living

Daniel's saving Grace
She's out in deep water
Hope he's a good swimmer

Daniel plays his ace
Deep inside his temple
He knows how to serve her

We're getting away with it all messed up
Getting away with it all messed up
That's the living

We're getting away with it all messed up
Getting away with it all messed up
That's the living

Daniel drinks his weight
Drinks like Richard Burton
Dance like John Travolta, now.

Daniel's saving Grace
He was all but drowning
Now they live like dolphins

We're getting away with it all messed up
Getting away with it all messed up
That's the living
We're getting away with it all messed up
Getting away with it all messed up
That's the living

Getting away with it
Getting away with it
That's the living
That's the living

James - Getting away with it
 
*referência à frase "I see dead people" do filme 6º sentido

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Mas quem é que disse?

Eu não tenho perfil para professora/instrutora/formadora/ qualquer coisa finalizada em ora com o sentido de ensinar.
Sempre o disse com veemência, já na altura das escolhas de cursos quando me diziam "ah..aquele é bom, sempre poderás leccionar..." a minha resposta era " coitados dos miúdos..nem pensar..sofriam eles e eu!"
Entretanto quis a minha actividade profissional que volta e não volta tenha de dar formação, pior um tipo de formação "On Job Trainning!"
Com isto, vem a minha natural falta de paciência, principalmente se do outro lado eu explico e vejo um olhar vazio, como se estivesse a falar para uma parede...o cérebro nem está a tentar pensar quanto mais acompanhar o raciocínio. E eu vou perguntando: "Fiz-me entender?" tentando assim não colocar do lado de lá o rótulo de atrasadice, de quem já ouviu para lá de muitas vezes a explicação, de quem já viu fazer muitas vezes, de quem tenta fazer e de cada vez que o faz pergunta "Como é que era mesmo?"
Eu já escrevi manuais de procedimentos, quais manuais de utilização, ele é esquemas, setas, cores e bonecos apelativos para ver se não me ouvindo e lendo, talvez a coisa se dê, mas....sinceramente a eterna pergunta "como é que era mesmo?" está a causar-me urticária, e com ela o meu tom de voz já deixou de ser afável já é aquele tom que sugere "És burro que nem portas."
E pronto, eu sei que assim, ainda menos o moço vai aprender, mas não acho que ele conseguisse alguma vez aprender, porque se está à espera que o ecrã do computador lhe dê as respostas sem pensar, sem juntar o que já se transmitiu e alcançar uma conclusão, se está à espera que as situações sejam sempre as mesmas...bem...nesse caso eu podia ser Miss Professora do Ano, da Década, de Sempre, mas não haveria nada a fazer.
E novamente vem a questão "Como é que era mesmo?"

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Adonde compro?


A cara de susto de quem fosse lá a casa tomar banho, metesse os pés na toalha branquinha e ficasse vermelho com a água!!!!

Muito Bom!!!!

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Eu ó ca sou o presidente da junta - parte ii

Outra aluna: o que é um veiculo publicitário?
Resposta, novamente iluminada: é um veiculo com publicidade.
 Fosga-se
 Ou choro ou rio!!!

Eu ó ca sou o presidente da junta

A aluna para o professor: porque é que tenho de estacionar no sentido da marcha?
Resposta ( iluminada, digo eu): Porque sim, mas como você gosta de ir ao pormenor já lhe explico, que já tenho muitos anos de experiência e você não me apanha sem resposta!

 Nota de rodapé: estamos todos calados pra lá de 15 min à espera do tal exemplo!!!
 Nota 2: não se percebe porquê é que demorei tanto tempo a inscrever-me nas aulas...

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Music Day


Traz o vento as horas
Em que o amor em mim refez,
Entre o medo e as demoras,
Os silêncios sem "porquês".
Vão no vento os medos
Que soubeste à minha voz.
Guardo ao vento os meus segredos
E a razão de sermos nós.
Meu amor,
Às ruas da cidade
Canto o amor,
Na voz de uma saudade,
Que o amor
É um fado sem idade
Vem no vento a chuva
Que se entrega ao meu olhar
Quando a alma em mim se curva
E teima em não querer quebrar.
E quando o tempo levar o sal do pranto
Apagando a dor do fim,
Escondo-me num fado e canto
Como canta o vento em mim.
Meu amor,
Às ruas da cidade
Canto amor
Na voz de uma saudade
Quando o amor
É mais que uma ansiedade,
É a dor
Dum fado sem idade...

Alma de Vento - Mariza


Home Again

Rhythm may be generally defined as a "movement marked by the regulated succession of strong and weak elements, or of opposite or different conditions."


Hoje temos sons quentes, desde blues, soul e jazz, mas também temos bolero, rumba e toda a Cuba.


Hoje temos Orquestra Buena Vista Social Club e temos Michael Kiwanuka.


Hoje temos uma Schmupie Feliz!!!

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Constatações

A chamada upper hand, quando existe, num romance é dada logo no inicio do romance, digo mais é logo ganha ainda nem o romance começou, ainda está na fase do vamos ver e já se sabe quem é que controla  a relação e qual o lado que está mais apaixonado.
Quando não só ouvimos um miar constante, como frases do género "sim, eu vou ter contigo." ou "não é problema / incomodo nenhum, eu faço" ou ainda "não terminaste a tese de mestrado?não tiveste tempo?pois eu compreendo, é para entregar amanhã?sim não fiques preocupada (neste caso é a moçoila que tem os trunfos todos) que eu faço."
A rapariga ainda vai dando as esperanças ao rapaz e ele todo esperançado vai mostrando as cartas todas, coitado está todo destrunfado.
E sim, estou a falar de um caso particular que está neste momento a acontecer ao meu lado. 
E sim, estou divertida com a situação, melhor ainda porque a manipulação é do mais basicosinho que há...
Daqui uns tempos temos desgosto de amor, mas isso sou eu que gosto de dizer coisas e fazer futurologia!!


Nota: Também gosto do rapaz ter estas conversas ao telemóvel no meu do gabinete que partilha com duas colegas, pela nossa cara ele já devia ter reparado que não só estamos fartas de rir como o romance ficará pelo platónico, mas...

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