Paixão pelos ideiais, seguir o sonho de vida, valorização do romantismo de vida...tudo o que parta da parte emocional...seguir (perseguir) a felicidade...
Concordo.
Mas até que ponto é que o coração deve comandar o dia-a-dia?
Até que ponto é que devemos deixar-nos levar pelas emoções?
Não deve a cabeça ser uma parte importante nas escolhas de vida? sejam elas cruciais ou corriqueiras?
Na minha opinião a decisão final deve manter-se no racional..sim devo fazer o que o coração me diz, mas com peso, conta e medida, porquê?
Porque não vivemos do ar, porque não temos só direitos e as obrigações batem sempre á porta no final do dia, porque não estou sozinha no mundo e há quem dependa de mim, nem que seja emocionalmente...
Eu adoro escrever, mas não podería abraçar a ideologia de viver das letras..não por enquanto, talvez nunca...
Eu adoro viajar...mas fazer disso estilo de vida vai um longo passo...
Eu adorava pegar em mim e dizer: "vou visitar aquela pessoa que tanto gosto e que está tão longe"..mas no final do mês o saldo bancário não mente e a EDP não me perdoa...
Por muito que queiramos ou não a árvore das patacas ainda não foi descoberta e ser-se adulto é fazer prioridades entre as escolhas do coração e as da cabeça...
Estou a prender-me?talvez...mas só assim conseguirei alcançar o meu sonho!
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