segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Traições



Há quem diga: "não é defeito é feitio", não concordo.

Mas neste caso (e outros semelhantes) existem outros pontos a analisar, porque além de não ser a primeira vez que o senhor Cliton é apanhado nas saias de mulheres que não a sua, a questão é de tal forma normal que a senhora Cliton colocou os seua assessores a averiguar qual seria a melhor forma de resposta se as traições se soubessem enquanto ela concorria para Presidente.

Ora pois...

Não me venham convencer que existe amor nesta relação...à primeira ainda posso entender a tentativa de perdão, de reconciliação..agora..assim?!?!?!

Tudo gira à volta das aparências..e quantos de nós não vivemos no mundo do faz de conta.

Faz de conta que o meu casamento é perfeito..enquanto os outros não souberem que não nos respeitamos não há problema. Não interessa o que se passa entre 4 paredes, mas sim o que se transmite para fora delas, não importa que o coração deixe de sentir, não importa que os filhos nunca vejam/sintam o que é amar.

A ordem do dia é: "My make-up may be flaking, But my smile, still, stays on!"

Em tempos vivi uma situação semelhante...fui traida e ingénuamente pensei que conseguia perdoar...não podia estar mais errada..no longo tempo que a relação ainda durou, não havia um momento em que não o culpasse pela minha perda de confiança nas pessoas e principalmente em mim.

Por isso pergunto, as pessoas que passam pelo mesmo conseguem mesmo perdoar o outro? conseguem perdoar-se a si mesmos por não terem detectado que algo não estava bem? Ou o medo de se estar só é sempre superior? Ou o medo de se declarar uma relação falhada pesa mais na balança que o coração destroçado?

Aprendi, à minha custa, que mais vale estarmos só...é na minha opinião só quando conseguimos estar bem connosco mesmos, só quando conseguimos estar em solidão é que conseguimos estar em relações saudáveis

1 comentário:

Sensei disse...

Mas é reconfortante saber que por mais dolorosas que tenham sido experiências passadas todas elas, assim como todas as decisões que tomámos na nossa vida na sequência desses momentos nos levaram ao ponto em que nos encontrámos e em que entregámos de corpo e alma ao nosso amor! E apesar de sermos um só, não é por isso que cada um de nós deixa de ser também um eu.
Amor e traição não podem andar de mãos dadas...nem podem sequer andar próximos um do outro...porque a última coisa que me permitiria fazer seria magoar a pessoa que é tudo para mim e a quem prometi desde o primeiro dia ser o seu Principe Encantado...e essa mulher és tu, a minha Schmupie!

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